O economista Luiz Gonzaga Belluzzo é um caso raro de personalidade que merece respeito entre os dirigentes do futebol brasileiro. Diretor de Planejamento do Palmeiras, ele é um dos principais responsáveis pelo projeto de reestruturação do clube, que foi vilipendiado durante a dinastia Mustafá Contursi.
Ao lado de réplica de medalha do título da Copa Rio, de 1951, que o
Palmeiras defende ser um título de campeão do mundo
Sócio do Verdão desde a década de 50, Belluzzo foi um dos articuladores da parceria com a Parmalat, nos anos 90. No entanto, sua biografia também inclui participação em momentos importantes da história política recente do país. Ele é considerado um dos pais do Plano Cruzado, tendo ocupado o cargo de secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 1985 e 1987. Ainda hoje, participa de reuniões consultivas com o presidente Lula e expoentes da área econômica do governo. Na ocasião desta entrevista, aliás, cinco dias antes havia participado de uma.
Na conversa cujos trechos publicamos abaixo, Belluzzo fala sobre sua maior paixão, o Palmeiras, mas também faz uma análise da crise econômica pela qual os EUA passam, destacando os possíveis efeitos que isso pode ter no Brasil. Confira:
Confira:
Parte 1 – Palmeirenses não gostam que eu diga, mas São Paulo é mais profissional
Parte 2 – Luxemburgo e Lula são gênios do povo brasileiro
Parte 3 – Marcos, a anticelebridade, e o dinheiro no futebol
Parte 4 – Na reunião com Lula, os desafios para o Brasil e para o mundo
Parte 5 – Novo Bretton Woods e a China
Na foto, os autores da entrevista ao lado de Belluzzo (à esquerda):
Maurício Ayer, Carolina Gutierrez, Marília Arantes, Glauco Faria,
Antonio Martins e Anselmo Massad. Sofia Dowbor também participou.
Futebol, política e cachaça
terça-feira, 20 de maio de 2008
Luiz Gonzaga Belluzzo
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